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Nomes inspiradores para você ficar de olho
Referências de Luan Galani Por Baggio Schiavon | Dia 31 de agosto de 2023

Marina Tabassum, Bangladesh
A arquiteta, pesquisadora e docente Marina Tabassum foi eleita vencedora do Prêmio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp. Marina é a primeira pessoa do sul global a receber a honraria, juntado-se à estadunidense Denise Scott-Brown (premiada em 2019), a dupla francesa Lacaton & Vassal (2016), o britânico Kenneth Frampton (2013), o português Álvaro Siza (2010) e o italiano Vittorio Gregotti (2007).
Reconhecida por trabalhar a arquitetura em consonância com o ambiente no qual a construção se situa, com atenção aos desafios impostos pelo meio e propostas para uma ‘ecologia de sustento’, Marina cita o projeto da Mesquita Bait-ur-Rouf, pelo qual ganhou o Prêmio Aga Khan em 2016, que foi reconhecido por desafiar o padrão arquitetônico de mesquitas e ser um respiro no caos urbano da cidade de Dhaka, capital de Bangladesh
“As mesquitas vistas em Dhaka, e em outros lugares de Bangladesh, mostram um grande declínio na tradição arquitetônica, sem nenhuma qualidade de espaço e nenhum senso de espiritualidade. Me senti atraída a Hagia Sofia ou à Mesquita de Córdova para obter inspiração por conta da qualidade da luz do dia. O orçamento foi muito modesto. Por isso, o projeto permanece elemental e a luz age como único ornamento”, justifica a arquiteta
Fernanda Canales, México
A arquiteta mexicana é uma das melhores coisas que já aconteceu para a arquitetura contemporânea. Escolhida para projetar o Pavilhão Tamayo – equivalente mexicano do pavilhão britânico da Serpertine Gallery – levou para casa o prêmio Vozes em Ascenção, da Liga de Arquitetura de Nova York, um dos mais disputados dos Estados Unidos, que reconhece profissionais com produções significativas e com potencial de influenciar o universo da arquitetura a nível mundial.
Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Iberoamericana do México, fez mestrado na Barcelona Tech e doutorado na Universidade Politécnica de Madri, ambas na Espanha. Foi indicada duas vezes ao Iakov Chernikov International Prize e participou por três vezes da Bienal de Arquitetura de Veneza.
Entre suas obras mais emblemáticas, destaque para a Casa Bruma, criada em concreto aparente em cor negra (que lembra o tradicional barro negro mexicano), madeira, pedra e vidro, como diferentes módulos moldados na paisagem e organizados ao redor de um pátio, levando em conta o diálogo com a vegetação e outros elementos climáticos.
“Jericó é um pequeno município de 14 mil habitantes que mudou sua vocação produtiva devido à crise da cafeicultura. Trata-se de um milagre turístico e de desenvolvimento econômico com equidade na Colômbia. Combinam-se para tanto diversos fatores, entre eles a arquitetura urbana, a arquitetura rural e a estética pública, alcançada através da cor e do civismo. Por esses aspectos, temos recebido vários prêmios e reconhecimentos em nível nacional e internacional nos últimos vinte anos”.
Carlos Augusto Giraldo Bermudez - duas vezes prefeito de Jericó e fã confesso de Curitiba - usou a arquitetura como arma de revolução. Obras e revitalizações foram as principais ferramentas na construção da cidadania e na mudança da cidade colombiana.
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